A chegada do verão e as altas temperaturas características desta época do ano, reacendem uma preocupação para cerca de 15% da população mundial que sofre com enxaqueca.
Pesquisas científicas mostram que com os termômetros nas alturas, pessoas que sofrem com a dor de cabeça intensa tendem a ter as crises em maior quantidade.
Fatores que podem estar associados à desidratação e à exposição exagerada ao Sol. É o que nos explica o médico neurologista Maurício Hoshino.
Hoshino destaca que outros tipos de fenômenos agudos, de claridade e de sonoridade, por exemplo, podem desencadear as crises de enxaqueca.
Além das vias tradicionais de tratamento, ele aponta que o uso de terapias não-medicamentosas, como a acupuntura, pode ajudar a reverter os neurotransmissores que provocam as crises de enxaqueca.
Atualmente, a acupuntura é oferecida majoritariamente na rede privada de Saúde, mas pelo menos desde o início dos anos 2000, serviços municipais de saúde implementam a modalidade de forma autônoma.
Apesar de ser regulamentada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, acupuntura, homeopatia e outras práticas integrativas e complementares ainda não são alvos de diretriz nacional para o Sistema Único de Saúde.
Fotografia: Júlio Cordeiro / Agencia RBS
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