O Brasil possui uma das maiores taxas de jovens que não estudam e nem trabalham, em comparação com outros países.
Os dados são do levantamento mais recente divulgado pela OIT, a Organização Internacional do Trabalho.
No ano passado, mais de 20% dessa população representava a categoria dos chamados “ nem-nem”, seguido de países como a Argentina, Bolívia e Chile.
Em relação ao perfil desses jovens que não estudam e não trabalham, o gestor de carreiras, Virgilio Marques dos Santos, descreve mais características que foram observadas neste estudo.
Em termos de impactos socioeconômicos, ter essa parcela de jovens que não têm acesso ao mercado de trabalho e que não estudam, representa uma perda de capacidade produtiva para o país, além de agravar as desigualdades sociais.
Virgilio destaca alguns fatores que ajudam a explicar os resultados dos dados.
Para Virgílio, ações de estímulo aos jovens para conseguirem o primeiro emprego, investir na educação básica e fortalecer a comunicação entre essa faixa etária e o mercado de trabalho, são algumas das soluções eficazes que podem diminuir essa parcela no futuro.
De acordo com o IBGE, a população jovem, na faixa etária dos 15 e 29 anos, somam mais de 45 milhões de brasileiros.
Fotografia: Tânia Rêgo / Agência Brasil
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