Balanço divulgado na última quinta-feira, 13, pela Secretaria de Saúde, aponta que ao menos nove bairros de Campinas enfrentam o problema do alto risco de transmissão da dengue.
A advertência é válida para a Vila Vitória, na região Sudoeste; as vilas Padre Anchieta e Village, na região Norte; o Parque Floresta e a Vila Perseu Leite de Barros, na região Noroeste; e os bairros Jardim Carlos Lourenço, Jardim Centenário, Jardim São Pedro e Jardim Tamoio, na região Sul.
Apenas de janeiro a junho, Campinas registrou ao menos 9.900 casos da doença, o que já corresponde a 88% do total contabilizado no ano passado.
Tecnicamente, a dengue é considerada uma “arbovirose”, característica que a aproxima de outra preocupação dos campineiros em 2023: as chamadas zoonoses, como a febre maculosa, com surto registrado no começo de junho em Joaquim Egídio.
Para tentar aumentar a conscientização sobre essas doenças, a Prefeitura de Campinas decidiu reforçar as ações do Programa Municipal de Educação Ambiental, com foco nas crianças.
É o que nos explica o secretário municipal do Verde e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes.
Menezes afirma que a próxima etapa do projeto deve ser a extensão do projeto para dentro das escolas.
Sobre as zoonoses, está em vigor desde o começo do mês, o projeto que regulamenta a fixação de placas e a divulgação de materiais de orientação nas áreas sujeitas à presença do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa.
Os materiais podem ser baixados no site da Prefeitura, na internet, pelo endereço: www.campinas.sp.gov.br/febremaculosa.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Divulgação / PMC
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