Começo de ano, promessa de reorganização das metas e objetivos.
No período conhecido pela introspecção e planejamento do que se pretende fazer no novo ano, psicólogos estimulam que a época seja proveitosa para a reflexão sobre mudanças de vida.
Um estudo recente da organização global Sapien Labs identificou que o Brasil tem o terceiro pior índice de saúde mental do mundo, entre 64 países avaliados.
Em nosso país, 11 milhões de pessoas têm algum grau da depressão – uma das formas mais graves de prejuízo à saúde mental – e que se somam a cerca de 300 milhões de pessoas nessa mesma condição, em outros 64 países avaliados pela edição 2023 da pesquisa Estado Mental do Mundo.
O psicólogo Ricardo Milito explica que uma doença mental é resultado de uma conjunção de fatores, muitas vezes individuais, e defende mais investimentos públicos para melhorar a rede de atendimento.
Milito também defende que a formação educacional voltada às competências socioemocionais seja reforçada cada vez mais cedo.
O especialista também ressalta a necessidade de vencer o tabu existente, de uma forma geral, sobre o cuidado com a saúde mental.
O acompanhamento em saúde mental pode ser feito por qualquer brasileiro, em todo o território nacional, por meio da Rede de Atenção Psicossocial, do Sistema Único de Saúde.
A política nacional desse assunto é determinada por uma lei federal de 2001, que garante o acesso às terapias, medicamentosas ou não, para lidar com estes casos.
A primeira orientação é a busca da consulta com um psicólogo, na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa.
Fotografia: Marcello Camargo / Agência Brasil
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