Com 33 casos de feminicídios registrados de 2018 e a 2022, e um aumento de 34% no números de denúncias entre 2021 e 2022 a cidade de Campinas alcançou o segundo lugar no ranking de mortes baseadas em gênero no estado.

Um projeto criado na PUC-Campinas desenvolveu uma cartilha contra a violência doméstica, através da Frente Igualdade de Gênero do Núcleo de Ensino Clínico em Direitos Humanos.

Elaborada pela advogada orientadora do Núcleo, Paola Fernanda Silva Mineiro, pela professora Christiany Pegorari Conte, da Faculdade de Direito, e pelas estudantes Ana Carolina Rocha e Maria Luísa Secco.

A cartilha traz diversas informações, orientações e dados sobre a violência doméstica.

Segundo a advogada orientadora, Paola Mineiro, o aumento dos casos pode ser explicado por diferentes fatores.

O guia, além de ser importante ferramenta para que a população saiba como auxiliar essas mulheres, é também crucial para as próprias vítimas. É o que destaca a professora Christiany. 

Vale ressaltar que a Lei Maria da Penha protege todas as mulheres cis e transexuais e que a violência doméstica pode ser praticada por qualquer um que possua vínculo afetivo familiar ou doméstico com a vítima. 

Fotografia: Marcos Santos/USP

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