Imagine criar, na sala de aula, um satélite que será lançado ao espaço, completamente operacional, com o suporte do ITA, o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica.
Ou conhecer uma pesquisa feita por jovens estudantes, que podem aprimorar a aplicação das células-tronco?
Estes são apenas alguns dos experimentos que puderam ser vistos por milhares de alunos que passaram pelo Science Days, um evento para aproximar experiências do que há de mais moderno na ciência produzida por jovens… de jovens que anseiam fazer parte desse universo no futuro.
Toda a vivência foi realizada no novo Espaço Manacás, o recém-inaugurado polo de aprendizado multidisciplinar e compartilhado da PUC-Campinas.
Dentre os expositores, o Luiz Fernando Santos e o Caio Nogueira, dois jovens do nono ano do Ensino Fundamental, de uma escola estadual de Sorocaba, desenvolveram o SOROSAT-1, um satélite do tamanho de um cubo que cabe na palma da mão, e que poderá coletar informações de temperatura, pressão, altitude e radiação.
Um feito impressionante para quem almeja um dia se consagrar na área da ciência.
Para um dos idealizadores do Science Days, Jefferson Michaelis, a feira evidencia como o investimento produz retorno não apenas financeiro, mas também de conhecimento intelectual, com forte impacto social.
Um dos membros da organização do Science Days na PUC-Campinas foi o professor Hamilton Schroder.
Para ele, a mostra foi capaz de romper um paradigma: o de que o conhecimento científico é inalcançável.
Segundo a organização, os dois dias da primeira edição do Science Days em Campinas receberam ao menos 2.400 estudantes de escolas públicas e privadas, de toda a região.
Uma nova rodada de eventos ligados ao Science Days deve ser anunciada em breve, na parceria entre PUC-Campinas e o Instituto Michaelis.
Fotografia: Reprodução / PUC-Campinas
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