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O movimento cultural de Campinas está envolvido em nova polêmica. Participantes da Batalha do Cálice, realizada no sábado, 13, acusam a Guarda Municipal de conduta inadequada.
Em vídeo que circula nas redes sociais, um Guarda disse que iria disparar uma “granada de lacrimogênio” se a batalha de rima que estava sendo realizada não fosse encerrada.
Ele deu um tapa em um celular de um participante ao perceber que estava sendo filmado. Após a fala, o agente percebeu que estava sendo filmado e deu um tapa no celular que estava fazendo a gravação. O fato ocorreu pouco antes do evento ser encerrado às 21h15.
A “Batalha do Cálice”, estava em sua edição de número 200, e aproximadamente 500 pessoas estavam no local. O evento tinha alvará para sua realização ainda recebeu o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas.
A ocorrência registrou reações no mundo político. Integrante da bancada de oposição, a vereadora Paolla Miguel (PT), afirma que atos de intolerância contra o movimento hip hop são rotineiros na cidade.
A parlamentar afirma que existe um movimento de perseguição contra manifestações da população negra dentro da cidade.
Em nota enviada a reportagem da Rádio Brasil Campinas, a Prefeitura confirma que o evento tinha álvara e o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo.
De acordo com o poder executivo, a Guarda Municipal foi acionada por moradores porque o som estava muito alto e perturbava o sossego algo comprovado pela medição dos decibéis, que estavam acima do permitido, e porque estava no horário limite de encerramento.
Em relação a conduta do Guarda Municipal que esteve na ação, a Prefeitura assegurou que a postura será apurada em um procedimento interno. A Secretaria de Cultura, por sua vez, reforça que apoia o movimento e acredita no diálogo e na boa convivência.
Fotografia: Reprodução / Augusto de Souza
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