Começa a funcionar em definitivo na próxima segunda-feira, 23, um sistema que vai utilizar a Inteligência Artificial para detectar vazamentos d’água de forma precoce em Campinas.
A plataforma incorporada pela Sanasa se baseia em uma rede de sensores que atuam continuamente para detectar variações na pressão das tubulações de água e de esgoto.
Toda a tecnologia foi desenvolvida por duas multinacionais: uma especializada na fabricação de tubos e conexões; e outra responsável pelo desenvolvimento de softwares.
O presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior, destaca que a iniciativa é bem-vinda em um contexto de alerta com a escassez dos mananciais e as estiagens mais prolongadas.
Os novos sensores estão instalados em pontos de medição e em parte do sistema de distribuição, o que corresponde a 50% dos bairros de Campinas.
Para Fabiana Castro, diretora de desenvolvimento da multinacional, a escolha de Campinas se incorpora a uma sequência de modelos já testado em outras cidades no exterior.
Atualmente, Campinas mantém uma boa colocação no ranking de perdas de distribuição de água, que é de, em média, 19,4%.
Em 30 anos de existência do Programa de Redução de Perdas, ao menos 900 quilômetros de redes já foam substituídas, com forte impacto sobre a quantidade de água que é retirada dos rios.
Nesse período, em que Campinas ganhou cerca de 300 mil habitantes, a poupança calculada para os mananciais chega aos 638 bilhões de litros de água.
Fotografia: Reprodução / Sanasa
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