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22 de março de 2024

Saúde de Campinas anuncia ampliação do horário de funcionamento dos postos

Eles vão passar a atender os casos sintomáticos da dengue aos fins de semana, até às 5:00 da tade

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Em coletiva de imprensa na tarde da última quinta-feira, 21, a Prefeitura de Campinas anunciou um pacote de medidas adicionais no enfrentamento à epidemia de dengue.

A principal delas inclui a ampliação do horário de funcionamento de dez postos de Saúde aos sábados, que além da faixa entre as 7:00 da manhã à 1:00 da tarde, agora também vão operar até às 5:00 da tarde.

São eles: o Florence, o Valença, o Ipê, o Aeroporto, o Capivari, o Santo Antônio, o União de Barros, o São Quirino, o Campo Belo e o centro de saúde do Jardim Aurélia.

Um centro de saúde ainda vai ter um funcionamento aos domingos. É o caso da unidade São Bernardo, que vai funcionar das 7:00 da manhã e às 5:00 da tarde.

A Prefeitura ressalta que estas unidades com horário ampliado de funcionamento vão se dedicar exclusivamente ao recebimento de casos sintomáticos de dengue.

Mas além das medidas voltadas aos Centros de Saúde, a coletiva de imprensa também teve como pauta dois assuntos muito polêmicos na guerra contra a epidemia.

A exclusão de Campinas da primeira remessa de vacinas contra a dengue produzidas por um laboratório do Japão, voltou a ser pautada na reunião.

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, ressaltou a importância de ter acesso ao imunizante, mas afirmou que para um cenário já instalado de caos para a dengue, a vacina poderia ter um eficácia coletiva menor do que a esperada.

Acompanhado do secretário municipal de Saúde, Lair Zambon, o prefeito de Campinas reforçou o apelo para que a busca por atendimento em caso de suspeita de dengue, siga dois passos: primeiro o Centro de Saúde mais próximo. Depois, o hospital de grande porte, se necessário.

Segundo o Painel Interativo de Arboviroses, da Secretaria Municipal de Saúde, Campinas contabilizava, até a última quinta-feira, 21, mais de 24.500 casos confirmados de dengue e quatro mortes.

Esta já caracteriza a quarta maior epidemia da doença na série histórica.

 

 

Fotografia: Fernanda Sunega / PMC


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Elias Aredes

Elias Aredes

Jornalista

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