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15 de abril de 2024

SUS oferece cirurgias para retardar a evolução da Doença de Parkinson

Cerca de 1% da população mundial com idade acima de 55 anos sofre com a enfermidade

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O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi celebrado na última quinta-feira, 11.

Os dados mais recentes divulgados pela Organização Mundial da Saúde revelam que cerca de 1% da população mundial acima dos 55 anos de idade sofre com a doença. Em um recorte nacional, mais de 200 mil pessoas têm a enfermidade no Brasil.

A Doença de Parkinson acontece devido à degeneração das células situadas em uma região do cérebro chamada substância negra. Lá, uma substância chamada Dopamina é produzida.

O hormônio é responsável por conduzir as correntes nervosas ao nosso corpo. A falta ou diminuição da dopamina, causa os sintomas do Parkinson.

Alexandra Ganev, coordenadora técnica da área de reabilitação do Departamento de Saúde de Campinas, explica que não há um exame específico que detecta a doença, o diagnóstico neste caso, é clínico.

Segundo ela, entre os sintomas mais comuns observados em pacientes que possuem a doença estão os tremores e a rigidez de movimentos de algumas partes do corpo.

Alexandra Ganev afirma que em Campinas, na rede pública de saúde, existem alguns centros especializados para o atendimento aos pacientes com Parkinson.

A coordenadora defende ainda que a participação e compreensão dos familiares é fundamental para a evolução do tratamento, que apesar de não levar à cura, pode retardar a evolução da doença.

O Sistema Único de Saúde oferece a cirurgia, que consiste em uma pequena incisão no topo da cabeça do paciente para estimular alguns pontos do cérebro.

Em Campinas, o procedimento é realizado em um ambulatório criado pela Unicamp, em outubro de 2012.

 

 

Fotografia: Divulgação / EBC


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Laura Saroa

Laura Saroa

Estagiária

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