Novos olhares estão surgindo para uma doença que ainda desconhece a cura, mas que caminha para tratamentos eficazes com o objetivo de garantir maior qualidade de vida aos pacientes.
Este é o caso do Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que atinge a memória e cognição e que se manifesta principalmente a partir dos 60 anos de idade.
Em estágios mais avançados, o uso de terapias olfativas têm sido explorado para que os pacientes sejam capazes de identificar e recuperar eventuais memórias que se associam àquele cheiro.
Médico otorrinolaringologista, Alexandre Kumagai, descreve como essa exposição a odores conhecidos pode contribuir no tratamento da doença.
Para o doutor Alexandre, o estímulo olfativo em pacientes com a doença, podem contribuir também para o alívio de estresse e ansiedade.
Além disso, o médico afirma que a terapia olfativa é capaz de agir de forma eficaz em doenças que, em geral, afetam o cérebro.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil possuem a doença de Alzheimer.
Alguns dos sintomas mais aparentes são a perda de memória recente, mudanças de humor e personalidade.
Em relação aos sintomas físicos, os mais presentes são a dificuldade de engolir e mastigar, além de ter incontinência urinária.
Fotografia: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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