Na última segunda-feira, 26, a montadora Mercedes-Benz anunciou que vai terceirizar as atividades de seu setor de distribuição de peças de reposição e manufatura em Campinas.
O serviço, que atende motoristas e empresas de caminhões e ônibus, emprega cerca de 500 trabalhadores no local.
Segundo a montadora, a medida tem previsão de começar a valer em dezembro deste ano, com duração de aproximadamente um ano, e buscam trazer maior eficiência, competitividade e agilidade aos clientes.
Para repercutir este anúncio, a reportagem da Rádio Brasil conversou com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região.
Sidalino Orsi Júnior critica a falta de interlocução entre a montadora e o Sindicato dos Trabalhadores, e afirma que o coletivo vai lutar pela preservação dos empregos.
Orsi Júnior também critica a precarização dos direitos dos trabalhadores a partir da Reforma Trabalhista.
Por meio de nota, a Mercedes-Benz declarou que busca uma solução para “minimizar os impactos da decisão de terceirizar as operações da montadora em Campinas”; e que pretende começar as negociações com o Sindicato para construir alternativas e condições satisfatórias, que levem ao melhor resultado para todas as partes envolvidas.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Arquivo / Agência Brasil
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