A Prefeitura de Campinas tem um entrave para resolver. A licitação do transporte coletivo, estipulado em R$ 8,2 bilhões e com prazo de concessão por um período de 15 anos, e com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos, não recebeu nenhuma proposta. A abertura dos envelopes foi na quarta-feira, 20.
Apesar da cerimônia ter contado com a presença de empresários do setor, a ausência de interessados fez com que a Administração Municipal declarasse a concorrência “deserta”.
A nova licitação está sendo aguardada desde 2016 e já contou com vários questionamentos judiciais de empresas interessadas e até mesmo já foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Porém, todos os impasses foram sanado pela Prefeitura.
Enquanto o imbróglio continua, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp), permanece operando na cidade.
Vinicius Riverete, diretor-presidente da Emdec, considera que todos as providências foram adotadas para que ocorresse a definição de uma nova concessionária.
Riverete esclarece que as reivindicações feitas pelas empresas foram aceitas pelo Tribunal de Contas do Estado e isso será fundamental já que vai partir da estaca zero.
Na atualidade, Campinas conta com 216 linhas de transporte coletivo e com 896 ônibus em operação. A estimativa é que 444 mil passageiros foram transportados no mês de agosto deste ano.
A previsão é que o novo sistema de transporte convencional terá ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes.
A licitação também promente mais informaões aos usuários, menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais, viagens mais rápidas, fim dos créditos expirados e possibilidade de pagamento da passagem, na catraca, com cartões ou outros dispositivos eletrônicos.
A licitação também abrange a operação e manutenção do BRT.
Fotografia: Fernanda Sunega / PMC
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