Com baixos estoques de sangue, o Hemocentro da Unicamp volta a fazer um apelo para que mais pessoas se conscientizem e ajudem a praticar este importante gesto de solidariedade.

Na primeira semana de janeiro, a baixa quantidade de bolsas para alguns tipos sanguíneos chegou até mesmo a forçar o remanejamento de cirurgias eletivas no Hospital Mário Gatti.

De acordo com o Hemocentro da Unicamp, a média de captação em 1.500 bolsas de sangue por semana, hoje está em uma média de 800 a 900 coletas, que são insuficientes para atender à demanda regional.

Segundo balanço divulgado até o dia 5 de janeiro, apenas os sorotipos AB+ e B+ têm quantidades de estoques consideradas normais, ou seja, suficientes para o atendimento das unidades hospitalares por até cinco dias.

O enfermeiro responsável pelo setor de coletas, Leandro Niciolli, explica que a reserva de sangue é imprescindível para a segurança hospitalar de cada paciente durante os procedimentos.

Niciolli ressalta a grande lista de pessoas habilitadas a fazer uma doação de sangue.

A lista completa de restrições e os cuidados para a doação de sangue podem ser consultados pelo site do Hemocentro, na internet, pelo endereço www.hemocentro.unicamp.br, ou ainda por telefone, por meio da ligação gratuita para o 0800 722 8432.

Atualmente, o Hemocentro da Unicamp dispõe de quatro pontos de coleta: na sede do hemocentro, na Cidade Universitária em Barão Geraldo; no posto instalado junto ao Hospital Mário Gatti; na unidade do Hospital Estadual de Sumaré; e no Hemonúcleo da Santa Casa de Piracicaba.

Ao todo, as bolsas de sangue coletadas pelo Hemocentro da Unicamp atendem pacientes de 88 municípios do interior paulista, contempladas em três Diretorias Regionais de Saúde, grupo equivalente a sete milhões de habitantes.

Fotografia: Davidyson Damasceno / Agência Brasil

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