Na tentativa de viabilizar a privatização da Sabesp, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), enviou a Assembléia Legislativa, um projeto de lei, que define diretrizes para aprimorar os serviços da empresa e autoriza a cobrança de uma tarifa mais baixa.
A redução tarifária será viabilizada pela criação do Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo. A estimativa é que 30% dos recursos obtidos com a venda de ações da Sabesp e parte do lucro destinada ao Tesouro Estadual será utilizado para viabilizar o fundo.
Para o governador, a medida é uma forma de combater a desigualdade social e universalizar o serviço.
Integrante da bancada de oposição, a deputada estadual Ana Perugini (PT) demonstra ceticismo em relação a proposta do governador e considera que o rumo adotado pela empresa é equivocado e em desarmonia com o interesse público.
A Sabesp já havia previsto investimentos de R$ 56 bilhões para universalizar o saneamento nos 375 municípios atendidos pela Companhia até 2033. Para incluir as áreas rurais e as de maior vulnerabilidade social.
A estimativa é que valor suba para R$ 66 bilhões. Assim, a universalização seria antecipada para 2029.
Pelos cálculos do governo estadual a desestatização vai garantir R$ 10 bilhões a mais para ampliação dos serviços e destinaria recursos para redução tarifária de forma perene.
Entre as cidades da Região de Campinas atendidas pela empresa estão Hortolândia, Monte Mor e Paulinia. No total, a Sabesb atua em 368 municipios do estado de São Paulo.
Fotografia: Divulgação / Sabesp
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