Você provavelmente conhece, bem aí, na sua cidade ou no seu bairro, um grupo de pessoas que promove uma atividade voltada ao bem estar da comunidade, ou de um grupo específico, como a população em situação de rua ou o combate à fome.
Certamente estamos falando do trabalho de uma ONG (organização não governamental), entidades que podem ser instituições privadas, e filantrópicas, quando não há nenhum objetivo comercial ou de lucro com a sua atividade.
As ONGs pertencem a um segmento valioso para a sociedade, conhecido como “Terceiro Setor”, e que cada vez mais, tem dedicado seus olhares aos chamados “territórios”.
Para entender do que se tratam essas organizações, nós conversamos com Rosana Ferraiuolo, gerente do programa “Transformando Territórios” do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social).
Rosana explica que trabalhar por um território é respeitar a particularidade geográfica da região que se pretende ajudar.
A gerente do IDIS relembra que cuidar de um território vai além de olhar as necessidades materiais, mas também acolher as demandas humanas.
No final de março, a transformação social dos territórios por meio de fundações e institutos comunitários foi tema de um encontro de lideranças realizado em Valinhos.
O evento promoveu uma rica troca de experiências, em que a própria cidade anfitriã pôde compartilhar muitas conquistas.
Em Valinhos, são 10 entidades apoiadas pela FEAV (Fórum das Entidades Assistenciais de Valinhos), que tem como sua presidente Eliane Maccari, responsável por comandar uma grande rede de assessoramento para que a principal personagem seja atendida: a pessoa carente.
Hoje, o trabalho desenvolvido pelas entidades associadas à FEAV impactam cerca de 8% da população de Valinhos. Eliane defende o profissionalismo do trabalho de assistência social, e relembra que o resultado só é possível graças ao constante trabalho de atualização.
Segundo levantamento do Fundo Global das Fundações Comunitárias, são mais de 1.800 instituições e fundações comunitárias em atividade atualmente, na América do Norte, na Europa e na África. Juntas, elas movimentam ao menos US$ 5 bilhões todos os anos.
No Brasil, o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) é parceiro de 15 entidades distribuídas nos estados de Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
Fotografia: Reprodução / Arquivo/FEAV
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