Em sessão realizada na Câmara Municipal realizada na última segunda-feira, 14, os vereadores de oposição ao prefeito Dário Saadi (Republicanos) colocaram em campo uma estratégia para evitar a votação que decidiria sobre a legalidade da concessão de um aumento de salário da Rede Mário Gatti, de R$ 23 mil para R$ 37 mil mensais. A bancada do governo afirmou que o projeto é legal e pode ser votado e transformado em lei.
O projeto, de acordo com os parlamentares, foi colocado na pauta da Comissão de Legalidade sem a possibilidade de uma análise e foi aprovado sem espaço para debates.
Gustavo Petta (PCdoB), considera que o reajuste de salário não se justifica sob qualquer ângulo de análise.
Após a participação da vereadora Paolla Miguel (PT) e Wagner Romão (PT), e de Mariana Conti (PSOL) e Fernanda Souto (PSOL), além de Benê Lima, ocorreu um pedido de contagem de quórum, realizada de modo manual.
Como o painel eletrônico apresentou um defeito, a chamada foi feita de maneira oral e contabilizou 31 vereadores presentes.
Com a retomada da sessão, Guida Calixto (PT), criticou duramente o projeto.
A bancada do governo saiu em defesa do projeto. Doutor Yanko (Progressistas) afirmou que o aumento colocaria o salário em sintonia com aquilo que é pago no setor privado.
O líder do Governo, Paulo Haddad (PSD), assegura que o projeto não cairá em qualquer ilegalidade.
Com os discursos dos vereadores oposicionistas foi esgotado o tempo total da Sessão e a matéria deverá voltar a ser apreciada na próxima quarta-feira, dia 16 de abril.
Fotografia: Reprodução / Arquivo/Prefeitura de Campinas
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