A edição de novembro do IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE, apontou aumento em relação ao mês de outubro.
A pesquisa, publicada no começo de dezembro, analisou nove grupos de produtos e serviços, como habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação, comunicação, artigos de residência e alimentação.
Este último item se destacou na edição de novembro por apresentar a maior variação percentual, passando de 0,31% em outubro para 0,63% no mês seguinte.
O professor de economia da PUC-Campinas, Pedro Costa, explica que a base para o estudo é a inflação de cada produto. Ou seja, quanto o peso de cada um vai influenciar no IPCA do mês.
Em relação ao grupo dos alimentos, a pesquisa apontou também que o aumento de alguns itens impactou diretamente no comportamento do brasileiro.
A alimentação no domicílio, por exemplo, subiu 0,75% devido ao aumento no preço das carnes, do arroz, da cebola e da batata inglesa.
Para o professor de economia, esses resultados mostram uma oscilação que demanda uma maior atenção do consumidor, já que no ano passado, o mesmo grupo apresentou queda percentual.
Pedro Costa ressalta que para as próximas edições do IPCA, ainda será possível ver altas nos preços de produtos da alimentação devido a um conjunto de fatores que influenciam diretamente esses resultados.
Para este cálculo foram utilizados os preços coletados entre os dias 31 de outubro a 30 de novembro.
Para conferir a pesquisa completa da edição do IPCA de novembro, basta acessar o site agenciadenoticias.ibge.gov.br.
Fotografia: Fernando Frazão / Agência Brasil
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