A Secretaria de Saúde de Campinas lançou na tarde desta quarta-feira, 19, a “Linha de Cuidado em Acidente Vascular Cerebral (AVC)”. O documento foi elaborado em parceria com a Rede Mário Gatti, Unicamp e PUC-Campinas.
O objetivo é otimizar a assistência aos pacientes por intermédio de maior integração entre os serviços do SUS Municipal que visam prevenção, tratamento e reabilitação.
Outro objetivo é garantir um acompanhamento do usuário por mais tempo e fortalecer a Rede de Atenção em Saúde para atender em tempo oportuno. A expectativa é que isso se reverta em redução de hospitalização, incapacitação e mortalidade.
O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), afirmou que a medida será adotada diante do quadro da doença em Campinas e das necessidades presentes nas unidades de Saúde. O prefeito esclareceu que as unidades de saúde colaboraram para que o documento fosse formatado com a melhor qualidade possível.
O AVC pode ser hemorrágico ou isquêmico. O primeiro ocorre quando os vasos que levam o sangue ao cérebro se rompem e causam hemorragia. O segundo, responsável por 85% dos casos, interrompe, parcial ou totalmente, o fluxo de sangue no cérebro.
De acordo com especialistas, o paciente que tem o AVC mais comum e recebe tratamento em até quatro horas e meia após o surgimento dos sintomas têm 30% mais chances de alcançar bons resultados na recuperação.
Em 2023, Campinas registrou 548 mortes por AVC, o equivalente a 6,3% do total de óbtios no ano. Em 2022, foram registrados 668 casos de AVC que terminaram em morte.
Fotografia: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF
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