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13 de julho de 2024

Palácio dos Azulejos: 150 anos de história e influência em Campinas

Conheça a história do prédio que já foi sede do Poder Executivo da cidade e que abriga o MIS

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Na esquina entre as ruas Regente Feijó e Ferreira Penteado, um prédio imponente carrega ao menos 150 anos da história de Campinas.

O Palácio dos Azulejos foi construído no final da década de 1870 e é mais um símbolo da pujança do café na Cidade das Andorinhas.

O prédio é resultado da junção de dois casarões: o do cafeicultor Joaquim Ferreira Penteado, o “Barão de Itatiba”; e o de seu genro, o tenente-coronel Pacheco e Silva.

Erguido em taipa de pilão e tijolos, o nome do Palácio se dá pela sua aparência inconfundível para a sua época, com uma longa fachada de azulejos portugueses.

No topo do prédio, estátuas de louça branca e gradis de ferro nos balcões ilustram a aparência da construção, que é de estilo “neoclássico”.

Ao longo de mais de um século de história, o Palácio dos Azulejos atravessou ao menos três grandes fases. Todas elas, contadas no livro “Palácio dos Azulejos – Cenas de ressignificação e ocupação popular de um prédio histórico em Campinas”.

Um dos autores da obra, o jornalista José Pedro Soares Martins, conversou com a reportagem da Rádio Brasil. Ele destaca que o Palácio carrega uma grande simbologia dos aristocratas que influenciaram a política de Campinas por meio do café.

Uma segunda fase do Palácio dos Azulejos foram as quase seis décadas em que o local serviu como Paço Municipal de Campinas. Martins também conta uma parte dessa história.

Em 1968, o Palácio dos Azulejos perde a função de sede do Poder Executivo para o Palácio dos Jequitibás. A partir daí, mais de três décadas se passaram até que uma destinação mais clara do evento fosse apresentada.

Em 4 de março de 2001, o então prefeito Antônio da Costa Santos, o “Toninho”, lançava as bases de um projeto maior para o Palácio: servir como o gabinete itinerante do prefeito municipal, mais próximo do povo de Campinas.

Em 10 de setembro de 2004, o Palácio dos Azulejos passou a abrigar o Museu da Imagem e do Som de Campinas. O Palácio dos Azulejos é patrimônio histórico do Brasil tombado pelo IPHAN desde o ano de 1967.

 

 

Fotografia: Luiz Granzotto / Prefeitura de Campinas


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Laura Saroa

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Estagiária

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